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19 out
2017

SITUAÇÃO DA GREVE NAS ESCOLAS PÚBLICAS DA RESTINGA

Na tarde desta quinta-feira, 19 de Outubro, fizemos um levantamento nas escolas públicas do nosso bairro, tanto nas Estaduais quanto Municipais, e trazemos abaixo a situação de cada uma neste dia.

ESCOLAS ESTADUAIS
* Raul Pilla: Retornou as aulas hoje (19/10). Porém, a informação é de que alguns professores ainda mantém-se em greve.

* Ildo Meneghetti: Ainda em greve. Informação é de que seria feita uma reunião hoje a tarde para que seja definida a situação.

* José do Patrocínio: Haverá uma reunião amanhã (sexta dia 20) para que seja definida a situação.

ESCOLAS MUNICIPAIS
As escolas Senador Alberto Pasqualini, Dolores Alcaraz Caldas, Larry José Ribeiro Alves, Vereador Carlos Pessoa de Brum e Lidovino Fanton estão com 30% do quadro de professores dando aula e 70% em greve. Diariamente as turmas em aula são informadas através de cartazes.
Na EMEF Nsa. Sra. do Carmo, na 5ª unidade, a informação é de que 40% estão em aula e 60% em greve.
Em relação a EMEF Mário Quintana, na Castelo, a situação é praticamente normal. 90% dos professores estão dando aula e apenas 4 estão em greve.
Terça-feira que vem, dia 24, está prevista uma nova assembleia do SIMPA (Sindicato dos Municipários de Porto Alegre), onde será reavaliada a situação da greve.

Queremos aqui publicamente dar o nosso apoio aos professores, municipários e demais servidores públicos, tanto estatuais quanto municipais.
No caso específico da educação, objeto da nossa postagem, o que está em jogo é muito mais do que apenas o parcelamento ou atraso nos salários. O que está em jogo é o futuro da nossa educação pública. Não temos mais investimentos em estrutura. Vemos a cada dia que passa mais cortes nos programas de incentivo e nos projetos voltados a tecnologia. Cortes em benefícios e direitos adquiridos. Arroxo e perseguição àqueles que estão apenas buscando e reivindicando seus direitos, assim como o direito dos nossos próprios filhos, que é o de terem acesso a uma educação pública gratuita (que de gratuita não tem nada, pois pagamos impostos para isso) e de qualidade.

Em algumas escolas do município, por exemplo, não há professores de História desde o início do ano. Algumas estão sem professores de matemática há meses, muito antes das greves. Escolas sem biblioteca, sem sala de informática, sem segurança tanto no entorno quanto dentro da instituição.
Por isso, precisamos é pressionar os governos Sartori e Marchezan, para que tomem logo suas providências para que tudo isso tenha um ponto final, ou o futuro da educação das nossas crianças e jovens estará seriamente comprometido, mais ainda do que já está.

Texto e fotos: Márcio Figueira

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