Espaço Político

13 mar
2015

NOVA USINA DE ASFALTO É INAUGURADA NA RESTINGA

Começou a funcionar na manhã desta sexta-feira, 13, a nova Usina de Asfalto da Restinga (rua Walter Peracchi Barcellos, 33). As máquinas fabricam um asfalto mais resistente, com maior vida útil e com emissão reduzida de poluentes. A capacidade de produção do Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ) é de 140 toneladas por hora, mais que o dobro do que produz a antiga usina, 60 toneladas por hora, que está saindo de operação.
A unidade da Restinga foi inaugurada às 10h da manhã, pelo prefeito José Fortunati, junto ao secretário municipal de Obras e Viação, Mauro Zacher. Logo após a solenidade, a nova usina começou a operar. “Essa é a primeira das duas usinas de última geração que estamos implantando em Porto Alegre, pois em breve vamos inaugurar uma unidade no Sarandi. São máquinas capazes de produzir um asfalto de melhor qualidade, mais durável e que vai qualificar nossas vias. Até o ano que vem, elas produzirão todo o asfalto que utilizamos na cidade, nos tornando autossuficientes”, explicou Fortunati.
O produto desta usina será de melhor qualidade devido à informatização da dosagem de insumos. Com os novos equipamentos, a massa também poderá ser modificada por polímero, um aditivo colocado no cimento asfáltico que aumenta características químicas e de resistência elástica do asfalto. “A vida útil do asfalto que vínhamos produzindo é de 10 anos, e ainda sim necessita de manutenção mais frequente. A partir de agora, nossos engenheiros estimam que a vida útil do asfalto produzido pela Smov fique entre 15 e 20 anos. É um investimento para qualificar e ampliar nossos serviços”, disse Zacher.
Economia e preocupação com o meio ambiente – O custo de produção do asfalto com polímero é 20% maior. Porém, no longo prazo, com a redução da necessidade de manutenção e aumento da vida útil, a economia pode chegar a 60%. Além de ter sido projetada para aumentar a produção e melhorar a qualidade do asfalto, a usina foi construída para operar com gás natural, que emite menos poluentes, ou óleo combustível. Os novos equipamentos também utilizam um filtro que reaproveita as partículas geradas no processo de fabricação do Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ), impedindo que sejam lançadas na atmosfera.
Autossuficiência – Para o segundo semestre deste ano, está prevista também a conclusão da obra da Usina de Asfalto do bairro Sarandi. As duas unidades juntas poderão ampliar a capacidade de produção asfáltica para até 280 toneladas por hora. O prefeito ressaltou que a localização das usinas, uma na zona Sul e outra na zona Norte, favorecerá a logística de distribuição do asfalto pela cidade, encurtando os deslocamentos dos caminhões. Até então, o asfalto produzido partia apenas do bairro Sarandi.
A Smov vinha operando com uma usina de asfalto, com capacidade para processar 60 toneladas por hora. Essa unidade sai de funcionamento. “Nossa usina era da década de 70. Além de melhorar a qualidade do produto e ampliar a produção, estamos investindo em melhores condições de trabalho para nossas equipes”, destacou o titular da pasta.
Investimento – As obras da Usina de Asfalto da Restinga iniciaram ano passado e custaram R$1,6 milhão No pátio da unidade, os trabalhos e preparação para instalação das máquinas foram executados pela própria Smov. A empresa responsável pela produção e fornecimento dessa Usina foi a Bomag Marini, empresa com fábrica no Rio Grande do Sul, subsidiária do Grupo francês Fayat.
Requalificação de vias – Durante o evento, Fortunati lembrou que este não é o único investimento da prefeitura para requalificar as vias da cidade. Em fevereiro, o prefeito apresentou à Corporação Andina de Fomento (CAF), do Banco de Desenvolvimento da América Latina, um projeto para buscar um financiamento de R$ 100 milhões para a requalificação de 100 quilômetros em vias arteriais e coletoras da cidade, com pavimentação asfáltica modificada por polímero. A meta é reduzir o custo de manutenção e evitar o processo de ruína da estrutura e consequente custo de reconstrução. Atualmente, Porto Alegre possui 1,155 mil quilômetros pavimentados com revestimento asfáltico, que representam 42% da malha viária da cidade.

Fonte:  Site Prefeitura de Porto Alegre
Texto de: Melina Fernandes
Edição de: Andrea Brasil
Fotos: Ricardo Giusti / Luciana Turela

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